Pronto... agora vai piorar mais ainda LoL
Enquanto tento estudar aparece, volta e meia, a minha mãe. Azafamadissima. A fazer a mala para ir ver o seu santo filho. Para o qual leva uns figos nos quais nem me deixou tocar. Fique aqui registado oficialmente neste blog quem é o filho e quem é a enteada :P (aiiiii manooo, que sortezinha ham?!?).
Para alguém como eu, que faz sempre a mala na véspera da viagem, aliás, três horas antes da abertura do check in, isto é inédito. Reconheço que o meu método não é o ideal, fica sempre metade da roupa na origem (seja ela qual for a origem), as poucas coisas que me lembro de pôr na mala nunca são aquelas que, chegada ao destino, queria que fossem. Já sem falar no ferro de engomar que ficou ligado um mês inteirinho... se ficasse fora de casa três anos, ficava ligado três anos :) Ups, ainda bem que foi na era "pré-aumento de 16% na conta da luz".
Neste "faz-não faz mala" descobrimos um bubu vermelho com diversos motivos tropicais (medonho!), uns vestidos dignos de videoclip dos anos 80 e ... uns óculos D&G, redondos, com padrão de zebra!! (Quem é que compra uns D&G padrão zebra??) Prefiro acreditar que a minha mãe nunca usou aquela coisa...
A mami vai embora e com ela leva:
- Metade da minha roupa... A metade que não vai é porque eu escondi ou porque fiz chantagem psicológica do género "e depois? eu ando nua é?" e ela "mas onde é que tu vais com um top sem costas em pleno inverno?", e eu: "sair á noite", e ela: "tu não sais á noite"... Pronto, leva ela o top.
- O grito de guerra: "Shaaaaaaaaaaaaaaaaraaaaaaaaa, já começou o Foguinho!"
- Aquela sensaçãozinha de acordar ao sábado de manhã com chill out de fundo (que vai alternando com RDPÁfrica LoL).
- A última esperança de que o meu bonsai sobreviva, bem como as plantas todas da casa, que por mais que eu regue, secam sempre.
- Os óculos de zebra (?) ... ai que medo!
- A hipótese de chegar a casa, ter a luz acesa e alguém á minha espera.
- As conversas de mulher para mulher nas viagens compridas.
- A pessoa com quem mais refilo, e que mais refila comigo. E a pessoa com quem mais falo.
- A necessidade de esconder e engolir lágrimas para não preocupar ninguém; agora posso chorar á vontade mas não sei se é isso que quero.
- A mulher que mais admiro, que dá luta e que nunca baixa os braços.
- Um bocado (grande) de mim. Quatro quintos da minha familia está longe de mim... E querem que eu acredite naquela história de que não fui apanhada no caixote do lixo? Bahh
Já tenho saudades... Se há alguma coisa mais importante no mundo do que a familia, eu ainda não a descobri.
3 comentários:
Terás sempre o bubu vermelho!...
Não sei se quero o bubu vermelho LoL
Linda a vossa relacao. So me deu para rir esse post. Muito giro como sempre.
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