quinta-feira, dezembro 21, 2006

Depois...

Depois da tempestade vem a bonança... Ou não.
Anyway, eu e o meu blog estamos de férias.
No próximo ano cá estaremos, no sitio do costume.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Ainda não morri!!

E perguntam voces... porque é que esta gaja ainda se dá ao trabalho de postar?
Para vos lembrar que daqui a menos de uma semana volto a ser uma pessoa normal.

(Errr normal, normal normal como as pessoas normais não. Porque normal nunca fui e este exame pode fazer muitas coisas, mas milagres... não me parece.... Volto a ser mais ou menos normal, menos doida... Já não é mau de todo.)

E para dizer que (ainda!) não morri... Embora ande estranhamente calma. Psicológicamente, i mean. Porque fisicamente, ando uma pilhinha Duracell. Dou por mim aos pulinhos, a correr em vez de andar (inclusivamente se for para ir do quarto para a cozinha), a querer abraçar e apertar com força toda a gente e quando dou por mim já estou a bater nas pessoas (e se calhar é por isso que ultimamente ninguém me quer abraçar), a acordar sem sono (algo inédito!)...
Deve ser porque ando em negociações com os senhores dos foguetes e as carpideiras... Os senhores dos foguetes dizem que se recusam a atirar foguetes ás 5 e meia da tarde porque ninguém vê... Ora acho isso muito mal, porque nós gostamos é do barulho... E até porque se esperarmos que seja noite cerrada, eu e as minhas amigas podemos muito bem estar rodeadas de miúdos musculados em mini-sungas e não vamos conseguir estar atentas aos foguetes... Prioridades, né?!?
As negociações com as carpideiras é porque se alguma coisa correr mal, alguém tem de chorar. E eu não, que eu já ando farta de chorar e agora já só me apetece rir. Estou a negociar com umas velhinhas simpáticas, nada exigentes... dizem que choram (com baba e ranho incluido) em troca de umas receitas de Viatril, Adalgur e Viagra.
Inshalla não seja preciso.

sábado, dezembro 09, 2006

Quando cresceres...

Estando eu na casa de banho a refazer o penso da Elisa, que foi operada pelo 3ª vez á mão (começo a acreditar que a operam só para ver se ela se cala durante uns tempos) e a ouvir a lista de doenças da qual padece (e quee inclui de tudo um pouco, desde tendinites várias a sinusite passando por uma depressão major - essa sim, a meu ver, a principal doença que bem tratada, trataria todas...), entra a pequena Maria.
- Pima, tás a fazer quê? (Já perdeu aquele hábito delicioso de me chamar Sharita ou Sharinha, que pena...)
- 'Tou a tratar o dói-dói da Elisa.
E a Elisa:
- Tu quando cresceres queres ser médica como a prima?
A Maria:
- Não!
E eu:
- Queres, queres... até vais ter um estetoscópio como o da Shara e do dr Sergio e depois vais tratar os meninos quando tiverem dói-dóis...
A Maria:
- Tá bem, quero ser médica...
E ficou ali, atenta, até eu acabar de fazer o penso, como se estivesse a aprender.
Princesa, desculpa. Espero que te tenhas esquecido deste breve episódio e prometo nunca mais tentar convencer-te a seres médica.
Porque não quero que tu tenhas de dizer aos teus primos pequeninos (meus filhos, talvez) coisas do género "eu sei que prometi escrever a carta ao Pai Natal com vocês mas tenho as pneumonias e a fibrose quistica á espera", "não, não podem ir dormir comigo porque amanhã acordo estremunhada e antes de dar conta já tou a estudar e não tenho tempo para vos dar atenção" ou "a Shara jura que dia 20 vem montar a árvore com vocês... 4 dias antes do Natal?!?!"... Não quero que sejas uma estúpida que não entende que uma arvore de natal ou uma carta ao Pai Natal é muito mais importante do que qualquer capitulo de qualquer livro, que uma tarde no parque ou o tempo para vos ver a saltar em cima da cama (até partir as molas do colchão) e a dizer "olha eu! olha eu!" é muito mais importante que qualquer média de curso e que o olhar que vocês me dão cada vez que prometo alguma coisa que não consigo cumprir é muito mais reprovador do que qualquer nota de exame.
Por isso é que te prometo nunca mais voltar a cair no mesmo erro, nunca mais tentar inflenciar-te. Para que, se alguma vez optares por ser só mais uma pessoa que por vezes dá muito valor ás coisas erradas, o faças por tua consciência e com a certeza que o fazes por amor. Porque quando é por amor, também custa. Mas custa um bocadinho menos.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Redefinindo o português

Aquele provérbio... "Em terra de cego quem tem olho é rei?"
Agora é:
"A tão pouco tempo do exame quem não tem:
  1. Insónias iniciais e/ou terminais
  2. Ataques de pânico a meio da noite (e a meio do dia também)
  3. Diaforese nocturna
  4. Taquicárdia (cá pra mim tenho de fazer um estudo electrofisiológico invasivo... váaaa digam lá quais são as indicaçõessssssssssssss ... :p)
  5. Necessidade de gritar (só mesmo para descomprimir)
  6. Necessidade de cafeina, paracetamol, ansioliticos, betabloqueantes
  7. As pessoas todas a olhar e a dizer "tás magro"; "tás amarelo"; "tás com mau aspecto" (não conta aqueles a quem as pessoas não dizem isto porque eles simplesmente não vem pessoas LoL)
... É REI!!!"

sábado, dezembro 02, 2006

Pró e Contras

Uma listinha... Os prós e os contras. Tanto contra.

No meio dos contras escrevo "contra ele", "contra eu", "contra os outros todos", "contra o mundo", "contra o Harrison" (que desta vez nem tem culpa, mas já que tava numa de contras... aproveitei!), escrevo o sofrimento e as lágrimas que ficaram em cima dos livros, em frente á arvore de natal do Terreiro do Paço e em tantos outros sitios, escrevo os gritos que não gritei e todas as sms cheias de asneiras que não mandei porque, mesmo zangada sou (ainda... ás vezes) uma miúda educada. Escrevi o egoismo, a "desprotecção" (existe?), o adeus, o timming, o desprezo, a alternativa. Escrevi tudo. Do lado dos prós só escrevi uma linha. Um pró. Amor.

E achei (completamente) normal que uma linha solitária suplantasse todos as mil linhas contra.

Tá bonito isto, tá...

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Dúvidas Existenciais II

Porque que é que quando dói mesmo muito cá dentro...

... ir á depilação não custa nada?