terça-feira, outubro 31, 2006

Ahm?!?

Feliz dia da bruxa???

Ah! Obrigado! :P

P.S.: Se o gato preto não tivesse saido a voar na vassoura para ir buscar os pós de asa de morcego que faltam para acabar o feitiço... ias ver o que te acontecia, não ia ser bonito... eu a bater-te com a vassora voadora... E não, isto no nariz NÃO é uma verruga.

Cansei!

... E hoje cansei-me de ser boazinha, compreensiva, passiva e "a que aceita tudo".

Era o que faltava, já não poder dizer o que me apetece! Ah não gosta!?! Temos pena! Mas o certo é que, se ninguém me calou até hoje, dificilmente alguém irá calar.
Digo o que acho, o que não acho e o que me apetece. Quando me apetece. E porque quero. E asneiras também, se for preciso. Muitas. Com raiva, com carinho. Com o que for preciso. Mas calar é que não. Se só for ouvida a gritar, é a gritar que me vou fazer ouvir.

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!

(mistura de "grito do Ipiranga" com "acabaram os meus dias de madre Teresa")

Sou maior e vacinada (muito vacinada, aliás... contra as duas hepatites, a febre amarela, VASPRs e etc incluidas... vacinada até para as quedas e cabeçadas da vida), digo o que quiser. E cansei.
Desiste. Porque quem gosta de mim, gosta de mim sincera e verdadeira. Ah pois é... bebé!
... Era o que me faltava ...

Dias Revelação

Dias revelação, é como lhes chamo.
Aqueles dias em que reconheço que me estou a afastar daquilo que realmente sou e que regresso um pouquinho a mim, á minha verdadeira essência. Há quem diga que sou bipolar. Might be.
Tenho saudades das ruas, dos meus mcs, saudades daquilo que era e deixei para trás, dos concertos, dos beats e da paixão de quem neles deposita tudo o que vai na alma. Saudades de pessoas reais, com preocupações verdadeiras, de pessoas que se movem por outros ideais. Pessoas que entendem que ser rico não é tudo, ter fama é nada. Que querem fazer mais, mas não precisam de ser reconhecidos por isso. Que não precisam de ter tudo. Que acreditam nas mesmas coisas que eu. Ás vezes descubro que me transformei exactamente no que não queria, que cedo ás pressões que a sociedade impõe em nós, os que se deixam levar. Conheço pessoas que não são assim; são diferentes. E que não morreram por isso. Que desistiram de viver com este aperto de sentir que fazem não o que querem, mas o que devem. Aliás, muitas pessoas assim. Que não são o protótipo da miuda/menino perfeito. Bem pelo contrário até.
Mas foi nessas pessoas que encontrei os sentimentos mais verdadeiros, foi com elas que aprofundei a noção de lealdade. Pessoas que estão sempre presentes. De uma forma bizarra, mas presentes. Que olham a mais do que aparências. Sinto a falta do meu eu minimalista. Estou no bom caminho though. Hoje após muito tempo olhei para o espelho e gostei do que vi, passou-me ao lado a beleza, vi apenas uma miuda com algum Q.I. Vi que na verdade não tenho quase nada e o pouco que tenho tá todo dentro de mim. É o que sei, o que vi, o que procuro, o que senti.
É assim que se percebe que grandes tudos são nadas.

domingo, outubro 29, 2006

Belinho

Ás vezes não sei onde vou buscar certas ideias. Agora faz tudo muito sentido.
Eu venho de uma familia que tem um gato. Que fala. Não, não é a familia que fala. O gato é que fala. O gato Belinho. Que diz "Oh, mãe", e "nada" quando lhe peguntam "o que é que se passa?". (E não, mano, não tou a falar do gato do telhado LoL.) Este é um gato a sério!! Ainda tentei argumentar, mas toda a gente olhou para mim com cara de "o quê? nunca viste um gato a falar? pel'a santa... pfff ainda tens muito pra ver na vida tu!".
E eu e a mami não conseguimos fazer mais nada a não ser vir a imitar o gato durante toda a viagem de regresso. Já não bastavam as galinhas do avô que ao meio dia menos um quarto (pontualmente!) se apresentam à porta do galinheiro para receber o almoço, aquelas que "só não falam porque não têm dentes". Não sei como vai ser agora, com a mudança da hora...

Chiquita vs. Beethoven...

Resultados do "Chiquita vs. Beethoven"??

... Errrr ...

Ganhou Illegal da Shakira. Menos mal. Qualquer coisa é melhor que "Os homens estão cada vez mais bonitos".

Pronto, a Chiquita foi destronada. GráçáDeuzz!

sábado, outubro 28, 2006

Chiquita Style

Ninguém merece ficar com a música da Chiquita "Os homens estão cada vez mais bonitos" na cabeça durante um dia inteiro... Principalmente quando junta á letra já de si fenomenal, um ligeiro (ou ás vezes não tão ligeiro assim!) meneio de cabeça... Ainda tentei ouvir um bocado de chill out para ver se neutralizava a tendência brega, mas não serviu de nada.
Quando quer, a música pimba consegue ser muito convincente! Talvez tente música clássica... Beethoven vs. Chiquita...
Ainda por cima não faço a minima ideia onde é que ela foi buscar essa ideia :P Devo andar nos sitios errados LoL
Hmmm... E se a Chiquita ganha? Ai que medo... LoL

quinta-feira, outubro 26, 2006

Nuevos linkz

A minha lista de links não é muito grande, mas considero especial cada um dos blogs que faz parte dela.
Ontem adicionei o link do Projecto Ancora, que é uma associação de apoio a pais em luto. Imagino que perder um filho seja uma perda irremediável e o blog da fundadora da associação deixou-me em alguns momentos muito angustiada, noutros enternecida e noutros encheu-me de esperança. Aconselho.
Hoje adicionei o das Superglamorosas, que é basicamente um blog fashion para quem tem capacidade de brincar com coisas sérias. Para ver quem tem os Manolos + giros, para debater quem usa a cor de verniz mais estonteante, e até, quem sabe, para poder dizer umas coisas mais a sério... como por exemplo, falar sobre a luta contra o cancro da mama que a Claúdia tem. Uma lição de coragem.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Chuva (muito) dissolvente - Carta aberta

Obrigado.
Sei que não concordarás, mas na minha forma (que toca o esotérico, eu sei) de ser, dou por mim a acreditar em ciclos de 7/7... Sete anos de sorte, sete anos de azar? Silly me, sometimes... O nosso azar e a nossa sorte dependem da forma como encaramos o dia a dia. Claro que ao fechar portas e fechar corações estar-se-á sempre a permitir sete (ou mais) anos de azar. Mas manter portas, janelas e corações abertos não origina, invariavelmente, sete anos de sorte. O dificil é, por vezes, manter o coração aberto e a atenção focada em tantas coisas importantes simultaneamente. Ou tentar estabelecer prioridades. Depois surge aquela altura em que só apetece ganir. E que chove, chove e chove, por mais sol que faça lá fora.

Redescobri a enorme capacidade de adaptação ás circunstâncias que o ser humano tem. Agora entendo porque evoluimos. Enquanto há esperança não há muita tristeza. Mas descobri a grande dor da impotência (salvo seja). A dor de sentir que, aconteça o que acontecer, o que tiver de ser será. Sou fatalista. Imagino, sempre, os piores finais para todas as situações. Mas descobri agora que não fui talhada para ser conformista. É errado? Não me conformo com a impotência, com a pressão e com os erros que, no meio desta "inconformação" e pressão, cometemos. Acima de tudo descobri o medo de reviver na primeira pessoa aquilo que já algumas vezes assisti. Não quero um dos meus a sofrer. É legitimo? Ás vezes parece que viver não passa de uma guerra aberta entre as adversidades e a capacidade de lhes resistir. Redescobrimos prioridades, e isso surge muito claramente em algumas alturas. Crescemos, será?
Também sei que depois da chuva vem, invariavelmente, a primavera. Não necessariamente como a imaginámos. E é aí que surge a minha dúvida. Será que uma primavera qualquer chega? Será que basta que chegue a primavera? E os prados verdejantes, os pássaros multicolores que entoam maravilhosas melodias? Serão mesmo necessários? ... Ou será que chega meia dúzia de flores e um passarito magrelo e ranhoso cheio de boa vontade mas que mal saiba cantar?
Hoje acordei com esperança, algo que diz (e lá tou eu a sentir vozes... delirios esquizóides, será?) que não está tudo perdido. Agora ficava bonito eu assumir : Deus lá sabe, e o que tiver de ser será... Mas acredito que só conseguimos assumir algo tão sério quando temos a enorme capacidade de o aceitar. Ainda bem que acreditas em mim por mais "periclitante e á beira de um ataque" que eu esteja (tu adivinhas-me, meu amigo)... como diz a minha avó, isto é carne de cão e a "gente" não desiste, por mais que chova lá fora (e cá dentro). Porque há sempre algo em que acreditar.

terça-feira, outubro 24, 2006

Bonsai a.k.a. "Não tarda nada tá morto"

Convenhamos que não foi uma ideia inteligente. Oferecer, a uma miuda que mal sabe cuidar da sua vida e que anda a ter sérios problemas para manter três cactos vivos, um bonsai... Não foi uma ideia inteligente. Foi, até, irresponsável. Um bonsai de oito anos para eu cuidar?? (sinto-me pressionada com esta enorme responsabilidade).

Mas que foi uma ideia bonita e muito querida, isso foi.
Fez (re)crescer em mim a responsabilidade (o "acreditar" virá com o tempo) de cuidar e de (re)investir algo em alguma coisa. Era bom... Não sei...
Lembrou-me aquele feijãozinho embrulhado em algodão, na janela da sala de aulas da minha escola primária. Feijãozinho esse que deve ter tido, também ele (e á semelhança de todas as flores, plantas e etc com que me cruzo) um trágico final.
O que chove! Chove tanto... cá dentro, lá fora.

domingo, outubro 15, 2006

Pedro, o Milionário

Estou chocada, confesso. Agora entendo porque não vejo tv.

Hoje á hora do almoço vi um programa. Ainda estou chocada. Segundo o que percebi, é um reality show em que "14 mulheres mulheres entram numa quinta luxuosa onde durante 24 dias vão viver um verdadeiro conto de fadas, sabem que vão conhecer e conviver com um homem elegante e com algum dinheiro, mas logo à chegada são informadas de que o homem com quem vão conviver nas próximas semanas, recebeu há seis meses uma grande Fortuna...avaliada em cerca de 20 milhões de euros!".

Como é que 14 mulheres bonitas (a maioria), jovens, com braços e pernas e cérebro e essas coisas todas, se propõem a isto?

Escusado será dizer que as meninas andam todas maravilhadas com os cenários de muito luxo, os passeios a cavalo e as limusines, a mansão etc e passam o dia em conflitos, intrigas e birrinhas. Tipico. Há uma que passou o programa todo a chorar. Ela era chorar com medo de não ser escolhida, ela era chorar quando foi escolhida (choro ao qual, neste momento, adicionou um ligeiro tremor), ela era chorar quando soube que iam para Barcelona... Por favor, com tantos motivos para chorar!!

Entretanto quando souberam que iam para Barcelona, uma das primeiras perguntas das meninas foi "será que o Pedro nos vai levar ás compras?"... E trabalhar para poder ir ás compras com o seu próprio cartão, não?... Continuo chocada.

"No final, apenas uma mulher será a escolhida pelo Pedro, e a quem ele terá que contar toda a verdade, ou seja, que não é milionário! Será que se não fosse pela conta bancária, ela nunca se interessaria pelo Pedro? Ou será que ela vai perdoar esta grande mentira e no final o amor ultrapassa tudo?"

AMOR???? Mas alguém ama alguém depois de estar 24 dias num programa ao qual concorreu porque o dito cujo homem dos sonhos era milionário? Pode ser de mim, mas há algo muito errado aqui.

A unica coisa que este programa passa é a banalização. A banalização dos sentimentos, a banalização da mulher. Enfim, é o eterno imortalizar da mulher bonita, burra, fútil e interesseira.
As femininistas que queimaram os soutiens há 30 anos para permitir que a mulher tivesse mais direitos devem andar todas a dar voltas nos caixões... Bem como todas as pessoas que actualmente lutam pela dignificação da mulher por esse mundo fora.
Porque sim, pode ser só um programa de tv, mas é um programa de tv em que a mulher é seduzida, humilhada, vulgarizada em troca de brilho, de luxo, de dinheiro. E isso é o que passa para fora, para a sociedade portuguesa (que de si já nem é nada machista e onde nem se dá o caso de uma em cada três mulheres ser vitima de maus tratos...), para as meninas portuguesas que são bombardeadas com este triste panorama durante o almoço de domingo.

Continuo chocada. É que há mulheres independentes, que trabalham e fazem para ganhar as coisas que tem. Que não se iludem com luxo nem com dinheiro. Que não precisam que o homem que escolhem seja milionário para o amarem. Que conquistam cada bocadinho do seu espaço, que respeitam e esperam ser respeitadas. Mas dessas a TVI não fala.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Narciso

Narciso era um homem lindissimo (desses que já não se fazem... provavelmente gostosão, educado e pouco burro... ) ou achava que era. Achava que era tão bom, tão bom, que rejeitava as pretendentes (miúdas boas, de bons principios, bem formadas e que gostavam mesmo dele). Não por não gostar delas, mas por achar que não estavam á sua altura. Ou, se não as rejeitava, relacionava-se com elas enquanto pudesse tirar dai alguma coisa boa para si mesmo.
Eco apaixonou-se por ele. Ao ser rejeitada, trancou-se no quarto sem comer nem beber, consumindo-se de dor, até desaparecer. (Havia de ser filha da minha mãe havia... Era porta abaixo e ainda apanhava por cima para aprender a não chorar por homem nenhum... "ah queres chorar?? Toma lá para chorares com motivo"...). Mas, como não era filha da minha mãe, a menina desapareceu só se conseguindo ouvir o eco da sua voz e as suas preces. Nemésis, a deusa da vingança (porque é que a deusa da vingança tem de ser mulher?!?), ouviu as suas preces e decidiu castigar Narciso para que sofresse da mesma forma que ela. Conseguiu-o fazendo com que Narciso se apaixonasse por si próprio ao ver a sua imagem reflectida na água do rio (se houvesse espelhos na altura, teria sido bem mais fácil).
Loucamente apaixonado, Narciso não conseguia parar de olhar para si mesmo, de viver naquela imagem que aos seus olhos parecia perfeita. Queria tocar e abraçar e ter para si o objecto do seu amor mas sempre que o tocava, este desvanecia-se. Embrenhado que estava na tarefa de se amar a si próprio nem se apercebeu que era a sua imagem que venerava e ao inclinar-se cada vez mais, caiu ao rio e afogou-se.


Temos pena.


Narciso não era perfeito. Apesar de lindo. E de certeza não era melhor que ninguém. Nem mesmo melhor que a Eco que até nem devia ser má miuda apesar de ingénua e sonhadora (Por amor da santa... morrer por um homem?!?). Narciso nem sequer sabia nadar (Yoooo).


É por isso que a história do Narciso sempre me atraiu. Porque eu até sou muito apologista da auto-estima, etc e tal. Gostar de si proprio é bonito e extremamente necessário nos dias de hoje. Mas SÓ gostar de si próprio... já chateia. Manter as pessoas à volta para beneficio exclusivo, sabendo que causa sofrimento... ignorar as preces, ser evasivo em relação aos sentimentos dos outros, jocoso até... e ainda achar que está certo???


O Narciso pronto, não teve culpa de tudo, a deusa Nemésis também teve a sua quota-parte de culpa... Entretanto desde a altura da mitologia grega até agora, Nemésis já se deve ter reformado. Sim, ninguém aguentava andar a vingar-se desde +- 700 A.C. até agora... Por isso não me venham com desculpas, a culpa dos Narcisos actuais serem narcisos é toda deles. Pena que, 2700 anos depois, os Narcisos ainda não tenham noção da realidade. De que são giros que dói e realmente adoráveis, mas que os outros... TAMBÉM.


É que ao outro ainda se perdoa que se apaixone por si mesmo, afinal era uma imagem reflectida num rio, podia dar margem a dúvidas... Mas hoje, com a quantidade de espelhos (de aumento até!) que há...


Leitor nº 1000

Ahhhhhhhhhhhhhh acho que fui o leitor nº 1000 do meu próprio blog!!!

quarta-feira, outubro 11, 2006

As coisas que eu aprendo...

Retirado do meu "querido" Harrison em relação á avaliação da má absorção intestinal:
" Na prática, coletar fezes sempre é dificil e nem sempre o processo é satisfatório, já que ninguém gosta de manusear fezes."
Hmmm, vá-se lá saber porquê... LoL

sábado, outubro 07, 2006

Filha de duas terras

Ser filha de duas terras é f***.

Queria era estar lá, pertinho da baía com o meu pai e o meu irmão. Com a minha mãe também. Ser filha de duas terras é nunca ter a familia junta, sentir sempre saudades de alguém, querer estar sempre onde não se está... Ser filha de duas terras é amar o mar de Luanda e o mar de Lisboa. Ser filha de duas terras é ter sempre dois futuros, duas hipóteses, dois mundos. Duas culturas e um sotaque só.
Ser filha de duas terras é ter saudades das pessoas, do barulho do ar condicionado, do sábado á tarde em Luanda, da terra vermelha, da poeira, do luar no Mussulo. É ter saudades de uma chuva tropical, de ouvir o kialumingo. É ter saudades do brilho e da poluição no ar de Lisboa, das luzes, das estradas, dos meus meninos a brincar no parque do bairro, do luar no meu lugar secreto. É não resistir a uma moamba mas também gostar muito de cozido á portuguesa. É ter familia branca, preta e mulata e amar todos. É ter amigos pretos, mulatos e brancos e gostar de todos da mesma forma. É viver em saudade. É, também, ter muito orgulho. A dobrar. É ser feliz ao som de uma kizombinha. Ser nostálgica como o fado. É saber dois hinos. Ser filha de duas terras é ser misturada desde a ponta do cabelo até ao dedinho do pé. É reconhecer o bom e o mau de cada uma das terras, saber bem que sou um pouquinho do bom e do mau de cada uma delas. Mas ainda assim, nunca saber muito bem o que sou. É uma luta constante, uma dúvida constante, uma mudança constante.
Ser filha de duas terras é assim.

Karma

Parabéns Papi e Mano.
Depois não me digam que karma não existe.

(karma... não kama... e muito menos kama sutra, que também existe claro... aiiii tenho de ser sempre eu a por juizo nessas cabeças?!?! LoL)

Retomando.... Depois não me digam que karma não existe.
(o site é feínho(?) mas explica bem)
Retomando a retomar... Depois não me digam que karma não existe.
Eu sou daquelas (sei lá que tipo de pacto fiz antes de encarnar), que se pisa alguém e não se arrepende na hora é pisada o mais tardar uma semana depois. E com o triplo da força.
Não é fatalismo, é verdade. É por isso que esta vida vivo assim na base do sorriso... sei lá o que me espera na próxima!!
Não que me esteja a queixar. Neps, afinal uma pisadela ou outra nunca fez mal a ninguém. E ensina a pedir desculpa ou a evitar a próxima LoL Nem que seja por medo de uma pisada de elefante.
A cena é que olhando á volta... não entendo, há gente mesmo má. Gente assim do pior, tipo... ya esses mesmo maus... Talvez tenham as suas razões e por isso os erros lhes sejam permitidos e desculpados... Talvez não sejam realmente maus e tudo tenha de acontecer por um motivo... Sim, talvez no fundo sejam boas pessoas e isto tudo não passe de um ajustar de contas entre os erros de umas vidas e de outras... (eu ainda acredito no Homem instrinsecamente bom corrompido pelo meio... oh lá estou eu com discurso de miss - há coisas que não mudam, Esquizóide LoL)... Não sei.
Ou talvez todas as pessoas sejam boas e eu tenha acordado mesmo extremista e ranhosa hoje.

P.S.1: E se alguém hoje toca no tópico "circunstâncias da vida"... vou ficar mesmo zangada.
P.S.2: Não sei se repararam mas desde que aprendi a linkar, só quero linkar tudo e todos :) ... eu não sou mesmo uma pessoa normal LoL

quinta-feira, outubro 05, 2006

De bem com a vid-ómetro

Hoje liguei o "DeBemComAVidaómetro".
Maus feelings atraem sentimentos ainda piores e eu recuso-me a ficar amarga.
Hoje tou leve, livre e solta. De bem comigo e com o meu deus (Mr P não me batas). De bem com o Mr P (espero), já que cheguei á conclusão que não há muito a explicar nem muito por onde discordar. Apenas uma convicção de que se existe algo que faz tão bem, não pode ser mau. Ainda que na sua forma seja diferente de umas pessoas para outras.
Hoje percebi que há horas do diabo mas que também há muita gente boa á volta. E os que não parecem assim tão bons podem ser reinventados. Hoje já não estive taquicárdica, nem tremi. Talvez seja só a anemia a melhorar ou seja o efeito de menos cafés diários LoL Mas hoje também percebi que "Misery needs company", e nah nah ni nah nah, eu não 'tou nessa.
P.s.: Por falar em optimismo, acabei de ler o blog do Matrafão... e acho que ele também me entende, de certeza! ;)